Tudo sobre o Complexo do Prata
Localizado a 65 quilômetros da cidade de Cavalcante-GO, o Complexo do Prata é um dos cantinhos incríveis da Chapada dos Veadeiros. O complexo conta com 7 atrativos principais, sendo eles: Pratinha, Três Marias, Cortina, Escondida, Passador, Rei do Prata e Rainha do Prata.
Além dessas atrações, o complexo possui muitas piscinas naturais, formações geológicas com cânions e mirantes de tirar o fôlego.
Taxa de visitação e contratação de guia
Como as cachoeiras do Complexo do Prata se estão localizadas propriedades que pertencem a diferentes donos, lá existem duas portarias.
Na primeira portaria é cobrado R$50 por pessoa para ter acesso às cachoeiras 1 a 5. Já na segunda é cobrado R$40 por pessoa para ter acesso às cachoeiras 6 e 7. Em ambas as portarias o valor precisa ser pago em dinheiro.
É importante lembrar que é obrigatório e imprescindível a contratação de um guia para visitar o local. O guia pode ser contratado no Centro de Atendimento ao Turista de Alto Paraíso, São Jorge ou Cavalcante. Entretanto, recomendo buscar referências do guia antes de agendar o passeio.
O custo do guia gira em torno de R$250, mas o valor pode variar a depender do número de pessoas por grupo. Se pretende economizar, avalie dividir o custo do guia com outros visitantes.
Como chegar no Complexo do Prata
Para chegar até a primeira portaria do Complexo do Prata é necessário percorrer aproximadamente 65 quilômetros em estrada de terra, saindo de Cavalcante. A qualidade da estrada vai depender da época do ano que sua viagem vai ocorrer.
Visitamos o Complexo do Prata em junho e a estrada havia sido recentemente reformada, então, não encontramos dificuldades para chegar ao atrativo. Apesar de estarmos em uma camionete 4×4, muitas pessoas foram de carro a passeio e chegaram sem perrengue.
Entretanto, é preciso estar atento ao trajeto, pois a depender do período do ano a estrada pode estar escorregadia (período chuvoso) ou com muita poeira (período da seca), o que dificulta a visibilidade. Lembre-se de manter uma velocidade segura pois há muitas pontes de madeira sem sinalização, além de curvas fechadas com pouca visibilidade.
Por ser um atrativo distante, uma das possibilidades é pernoitar na área para camping na segunda portaria. Tendo em vista que o Prata e Canjica estão muito próximos, se pretende conhecer os dois atrativos na mesma viagem, avalie a possibilidade de pernoitar no Canjica ou no Prata.
O início da trilha
Na entrada da propriedade você vai encontrar um amplo estacionamento, que já está incluso no valor do ingresso. A chegada no estacionamento marca o início da trilha de 14 km (ida e volta), sendo considerada de dificuldade média.
A trilha é praticamente toda exposta ao sol, portanto, alguns itens são essenciais: roupa leve e confortável, sapato apropriado, chapéu, óculos de sol, filtro solar, água e lanche.
Um excelente investimento que fizemos nessa viagem foram as sapatilhas aquáticas e as toalhas de microfibra. As sapatilhas são super confortáveis e protegem muito os pés ao entrar nos poços e cachoeiras com pedras. As toalhas de microfibra são de alta absorção, de secagem rápida, além de bem compactas.
A trilha pode ser feita de duas maneiras. Você pode começar da primeira cachoeira e ir até a sétima, ou então, ir direto para segunda portaria que dá acesso a sexta e sétima cachoeira e na volta ir curtindo as demais cachoeiras.
Optamos por fazer a trilha começando pela segunda portaria. Dessa forma, conseguimos curtir a cachoeira Rei do Prata pela manhã, período em que o sol reflete em toda a cachoeira.
Cachoeira Rei do Prata
Depois de uma longa caminhada em um sol de ”judiar”, a nossa primeira parada foi na Cachoeira Rei do Prata. A cachoeira em si não é grande, mas a paisagem impressiona! Trata-se de um poço de cor verde esmeralda cercado por um cânion. Sem sombra de dúvidas, foi uma das paradas mais incríveis do passeio.
Aproveitamos a parte da manhã nesse paraíso e após o lanche seguimos rumo a próxima parada.
Cachoeira Rainha do Prata
A segunda parada do passeio foi na Cachoeira Rainha do Prata, também conhecida como sétima cachoeira. Como a cachoeira Rainha do Prata tem um acesso mais difícil, optamos apenas por apreciá-la do Mirante Urubu, onde também é possível contemplar vários cânions e montanhas da região.
Cachoeira Passador
Seguimos a trilha rumo às primeiras cinco cachoeiras e confesso que os 4km de trilha até chegar na Cachoeira Passador foram bem cansativos. Esse percurso de volta é predominantemente subida, com direito a muito sol.
A Cachoeira Passador tem várias quedas que formam diversas piscinas naturais para banho.
Cachoeira Três Marias, Cortina e Escondida
Andamos mais um pouco e chegamos na famosa Cachoeira Três Marias, que conta com três quedas incríveis e um bom poço para banho. Ao lado da cachoeira Três Marias estão as Cachoeiras Cortina e Escondida.
O cansaço era tão grande que ficamos pouco tempo nessa parada e partimos rumo ao Vale de Marte.
Vale de Marte
O Vale de Marte não é uma cachoeira, mas sim, uma formação rochosa com várias crateras que foram esculpidas pela água do rio ao longo de muitos anos. Com sua água translúcida e repleta de peixinhos, o Vale de Marte é uma parada bem convidativa para um mergulho.
Cachoeira Pratinha
Bem próximo da primeira portaria está a Cachoeira Pratinha que forma quatro quedas d’água que se distribuem em um poço raso de água cristalina. Como já era fim da tarde e a sombra tomava conta da cachoeira, optamos apenas por apreciar e fazer alguns registros.
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